sábado, 15 de junho de 2013

Psicomotricidade e Jogos–Matemática - 1º aos 5º Anos

DSC06453       Na V Coordenação Coletiva  Especial/ 2013, as coordenadoras pedagógicas das turmas de 4º e 5º Anos – Professoras Wilma e Ezionete -  apresentaram aos professores uma Oficina de Psicomotricidade e Jogos nas Aulas de Matemática, para todos os professores das turmas de 1º ao 5º anos,  com atividades desenvolvidas pelos participantes com a finalidade de levarem para suas práticas pedagógicas em sala de aula.

    Dentre as atividades de psicomotricidade as Coordenadoras realizaram várias dinâmicas de dança, movimentos corporais rítmicos, histórias ginasticadas, mensagens através de mímicas. Foi um sucesso esta oficina e os professores sentiram que uma aula em que se usa dinâmicas, jogos e brincadeiras é bem mais proveitosa porque se aprende com prazer, percebendo a importância de se usar o lúdico nas suas atividades em sala de aula.

    Vejam as imagens :

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    Vejam no vídeo os movimentos corporais, danças, histórias  ginasticadas…

 

Jogos nas Aulas de Matemática

     Os professores ao desenvolverem os diversos jogos apresentados na oficina descobriram que o uso de jogos nas aulas de Matemática pode ajudar bastante na aprendizagem das crianças. Ao jogar com os colegas, elas precisam fazer negociações, considerar as opiniões das outras crianças e argumentar sobre suas posições e   que os alunos  poderão aprender  nestas aulas:

  • Organizar em grupo modelos e situações de jogos de matemática;
  • Criar brincadeiras e jogos de matemática para apresentarem para os colegas;
  • Desenvolver tarefas em grupo para o sucesso das tarefas.
  • Interação social, respeito às regras.

            A escolha de um jogo não deve ser aleatória, é necessário selecionar um conteúdo, relacionar conceitos, pensar em matérias, estudar contextos, observar os alunos e refletir sobre a eficácia do que é proposto. Com certeza, aplicar um jogo matemático que tenha relação direta com um conteúdo é muito trabalhoso, mas a resposta dos alunos é mais satisfatória do que a tradicional aula quadro e giz, pensando dessa forma a escolha pelos jogos é inevitável.

       De acordo com Danielle de Miranda - Graduada em Matemática da Equipe Brasil Escola:

       "Durante a aplicação do jogo o professor deve estar atento às reações dos alunos, se realmente estão mentalmente envolvidos, se conseguem identificar e interpretar as regras, se estão superando as dificuldades ou procurando uma estratégia. Esses são pontos identificadores para o professor avaliar se realmente o jogo aplicado está sendo aceito.
O jogo deve ser visto pelo professor como uma das várias estratégias pedagógicas e o sucesso da sua aplicação está diretamente ligado ao planejamento (como o conteúdo será abordado).
O professor deve estar sempre atento às novas formas de ensino, sempre focando o ensino na realidade de vida e aprendizado do seu aluno”.

        Nesta oficina foram apresentados vários jogos com objetivos específicos e os professores participaram desenvolvendo estas atividades:

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Para jogar dominó são necessárias 28 pedras retangulares. Cada pedra está dividida em 2 espaços iguales nos que aparece um número de 0 até 6. As pedras abrangem todas as combinações possíveis com estes números.

Pode-se jogar com 2, 3 ou 4 jogadores ou em duplas.

Conteúdos a serem trabalhados: Noções de quantidade, igualdade, probabilidade e temas transversais, como: conhecimentos gerais sobre histórico e regras do dominó e a sua relevância nas atividades lúdicas.

O objetivo do jogo é colocar todas as suas pedras na mesa antes dos adversários e marcar pontos. O jogador que ganha uma rodada, marca pontos segundo as pedras que foram colocadas pelos seus adversários.

A partida terminará quando um jogador ou dupla alcançar a quantidade de pontos indicada nas opções de mesa.

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FECHE A CAIXA

Objetivo: Combinar os números de modo que a soma resulte no número que sair no dado.

Como jogar: Para esse jogo, além dessa folha impressa, você precisará também de dois dados.

Cada jogador, na sua vez, lança-se dois dados e, segundo o resultado dos mesmos, "fecha-se", cobrindo com lápis de cor as casas que somem o mesmo resultado dos dados. Por exemplo: no lançamento dos dados, saiu 4 em um dado e 4 também no outro dado. Essa soma resulta em 8, então deverá procurar uma mesma soma nos números da folha e pintá-los, no caso 5 e 3.

O jogo segue dessa forma até que não seja mais possível fechar casas (ou caixas). Fechadas as casas 7, 8 e 9, passa-se a lançar somente um único dado. Cada jogador ao terminar a jogada, soma as casas abertas (que não foram pintadas), registrando o valor, que representam pontos perdidos, passando a vez ao adversário. Quem atingir primeiro os 45 pontos, perde o jogo

É uma excelente atividade para estimular o cálculo mental.

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Outros jogos foram desenvolvidos e com a participação dos professores:

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Contendo 30 varetas, em 5 cores diferentes, cada vareta medindo 515mm de comprimento e 8mm de diâmetro com extremidades arredondadas.

O jogo desenvolve a concentração, a criatividade, a coordenação visomotora, a relação e orientação espacial, a percepção visual e o raciocínio.

Objetivo: Desenvolver a ordenação de quantidades e as operações matemáticas.

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      Os professores receberam uma apostila contendo vários jogos, técnicas e objetivos para ser desenvolvidos em sala de aula. E finalizando a oficina as coordenadoras pedagógicas apresentaram a Caixa Matemática:

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Nessa caixa pode deve conter( ou o material de preferência do professor)
*150 palitos coloridos de picolé
* 25 unidades de elástico – tipo liguinha
*01 calculadora simples
*01 relógio de ponteiros sem vidro ( podendo ou não estar funcionando)
* 01 fita métrica
*01 conjunto de material dourado de madeira.
*02 dados com cores e tamanhos diferentes

* Vários objetos: ( tampinhas plásticas, lacres de refrigerante, dinheirinho e moedinhas de papel, carrinhos pequenos e brinquedinhos, etc...) 01 trena (de uso infantil, tipo chaveirinho).
Saiba a história da caixinha de matemática Caixinha de Matemática.- Um projeto da UnB: Aprender matemática brincando A caixinha deve ser organizada pelo aluno e( pelo professor de acordo com atividades matemática que planejou para sua aula), ela é um acessório muito útil em sala de aula. Através dela os alunos têm uma lição de economia A caixa foi sugerida pelo professor Cristiano Muniz (Deptº de Educação da UnB), para auxiliar os professores, no trabalho com vários conceitos matemáticos. “ A criança se coloca efetivamente como ser matemático, e o professor deverá deixar que ele use livremente a caixa quando sentir que há algum objeto que precisa manusear nas suas atividades matemáticas”.

         Uma oficina cheia de inovações e sugestões para o professor tornar suas aulas mais produtivas e os alunos com menos dificuldades no raciocínio lógico matemático!

V Coordenação Coletiva Especial/2013 – Escola Classe 02 do Arapoanga

Por: Sandra Dantas e Julia Virginia de Moura –

SEAA ( Equipe de Apoio à Aprendizagem)

 

 

 

 

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